segunda-feira, 9 de outubro de 1995

Acertos


Não vou falar aqui no que eu acredito. Cada um com suas crenças e com suas orações. Sobre aquela noite, só quero dizer que hoje entendo o fogo consumir o teatro, da mesma forma que entendo que naquela tarde chuvosa um encontro tinha que acontecer.  E no fundo todos sabem disso! Até a Manu, que anda dizendo por aí que é tudo questão de sorte. Não, não é sorte, ela sabe!

Certa vez escutei que nem tudo que vai volta, que bom então que naquela tarde chuvosa os que foram embora voltaram no dia seguinte com o sol.  A história dessas pessoas vem sendo escrita  em uma página nova.

Os laços se afirmam em um nó apertado, que não se consegue afrouxar. Em circunstâncias adversas aquilo que os deprime não é tão forte assim para um dito fim, pois ainda se está longe do fim daquilo que tem que continuar.

A briga é um capitulo novo, que conta o quão distante estão da perfeição. O perdoar e aceitar o perdão é a significância do amor ao Teatro, do amor a Chico, do valor dado à marca no braço esquerdo - mesmo lado do coração.

A Companhia está de pé!


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